Perfil, Estratégias & Desenvolvimento – Parte II
- Saimon Rijo
- 15 de dez. de 2024
- 6 min de leitura
E aí investidor, voltando para segunda parte desta série curta.
Depois que o investidor sofre com seus investimentos iniciais no mercado de capitais, ele já começa a identificar um perfil. Aquela aventura empolgante inicial já começa a virar uma dor de cabeça, pois ele começa a sofrer de ansiedade por aprendizado, e o consumo por informações não param.
O perfil já fica esboçado, pois sabe onde aperta o calo. Agora começa a nova fase: qual tipo de estratégia adotar?

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Estratégias
Depois de um tempo praticando especulações no mercado comecei a ler e a estudar de verdade. O primeiro livro que me chamou a atenção foi o clássico Pai Rico Pai Pobre, porque ele me deu o estalo para começar a entender o que eram ativos e como criar renda passiva com eles, além de moldar um novo comportamento diante do dinheiro. A partir daí comecei a buscar outra forma de investir, visando ficar sem dor de barriga na frente de um computador torcendo pela volatilidade.
Em busca de informações novas, comecei a frequentar alguns fóruns onde o pessoal se dizia fundamentalista, mas no final eram especuladores também, que não focavam nos indicadores e fundamentos e não buscavam o investimento de valor. Estudei várias técnicas atrás de investimentos e li inúmeros livros, blogs, fóruns, e mesmo assim meus investimentos continuavam a patinar.
Mas numa dessas trocas de informações me deparei com algumas pessoas falando sobre o tal de Asset Alocation. Santo remédio, era esse conceito de estratégia que eu precisava entender.
Apesar de conhecer diversas técnicas de investimentos tradicionais, principalmente as empurradas pelas corretoras (analise técnica, que induz ao giro dos ativos), nunca havia lido sequer uma palavra sobre Asset Alocation.
Após ler muito sobre essa técnica e começar a aplicar de acordo com meu perfil, a estratégia começou a fazer sentido. Depois de amargurar diversas perdas, por não enxergar o investimento como patrimônio, a alocação de ativos transformou o mercado financeiro, que até então era um grande inimigo a ser vencido e passava a ser um parceiro eficiente no acúmulo de patrimônio no longo prazo.
Diante dessa estratégia adotada, passei a dar muito menos atenção aos ruídos de mercado e recuperei a qualidade de vida e a liberdade que os investimentos proporcionam. E o mais importante de tudo, passei a ter os riscos sob controle – única coisa que você controla no mercado financeiro.
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Asset Alocation foi de entendimento rápido e salvação dos meus problemas. Ali foi quando definitivamente eu entendi o que era ter uma estratégia de verdade, controle de risco, gerenciamento de ativos, fazer o racional e eliminar o emocional, focar na criação de renda através de TRABALHO.

Mas o que é Asset Alocation?
Asset Alocation (Alocação de ativos, tradução livre) é uma estratégia de investimentos que busca melhorar a relação entre risco x retorno através do tamanho da posição, ou seja, o quanto o investidor investe em cada ativo, ou classe de ativo, de acordo com a sua tolerância ao risco, metas e horizonte de tempo.
Um exemplo disso são os artigos de Evolução Patrimonial que eu tenho feito todo início de cada mês por aqui, ali está bem explicito a divisão das classes de ativos.
Antes de chegar à um ideal de portfólio, comecei com a regra 50/50 ou seja, 50% em renda variável e 50% em renda fixa. Esse foi meu primeiro entendimento da estratégia, com o tempo fui me aprofundando no assunto e comecei a ficar mais cético sobre os investimentos e principalmente na parte de gestão de risco.

Percebe-se que até meados de 2015 ainda não tinha todo portfólio equilibrado e dividido por classes mas já entendia a estrategia, mesmo não vendo resultados. Hoje meu portfólio é muito mais robusto e o patrimônio também, mas só pelo conceito inicial já consegui identificar para onde direcionar o aporte de acordo com a rentabilidade dos ativos.
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Meu controle hoje está muito racional, muito mais fácil de enxergar o que devo fazer, mas nem por isso parei de estudar de e adquirir conhecimento. Além dos estudos, a prática foi determinante para conseguir chegar num ponto que eu acredito ser o ideal para meu perfil.
Mudanças na planilha foram acontecendo aos poucos, conforme o aprendizado. Ela ainda está em fase beta, e acredito que sempre estará, pois não paro de estudar, e um dos conceitos mais importantes que assimilei foi que, enquanto estiver aprendendo, sempre estarei evoluindo e dando mais qualidade para meus recursos financeiros e para vida.
Riscos sob controle
Faz tempo que adotei essa forma de gerenciamento e hoje a evolução está acontecendo naturalmente, mês a mês, mas percebi que muitos investidores ainda desconhecem esse método que, junto com o buy&hold (outro conceito de segurar os ativos para longo prazo), foi a forma na qual mais tive evolução e crescimento.
Esses conceitos não são muito divulgados primeiro porque requerem disciplina e paciência, além claro de muito estudo (hábitos que não são marcantes na cultura imediatista do brasileiro médio). Além disso, as corretoras de valores não fazem a divulgação desses métodos pois elas deixariam de ganhar com o giro de capital tão defendido pela análise técnica.
Meu aprendizado em Asset Alocation evoluiu muito com um e-book que, em meados de 2014, apareceu para salvar a estratégia e dar um up nos negócios: “Alocação de ativos”, do autor Henrique Carvalho. Ele foi um dos primeiros que, com baixo custo, ensinou o conceito e as estratégias de forma clara e didática, baseando-se em diversos títulos americanos e os adaptando para nossa realidade. Recomendo a leitura a todos. Clique aqui.
Através do conteúdo absorvido, comecei a ajustar os riscos de patrimônio de acordo com a classe de ativos: praticamente todo ativo de risco de renda variável eu defini que não irá passar de 2% do patrimônio global, já ativos de renda fixa podem ir até 10%; porém, no equilíbrio do portfólio de cada classe, eu divido de acordo com o ciclo econômico e o risco intrínseco do ativo especifico. Um exemplo disso é comparar Itaúsa com Cielo: Itaúsa tem um risco muito menor e sua alocação de 10% na carteira é satisfatório, enquanto a Cielo ocupa no máximo 5%, pois existe um risco de a empresa fechar capital ou ficar obsoleta no mercado.

Portanto, quando você escuta que tem que estudar, é exatamente esses tipos de conceitos que têm que ser absorvidos. Praticando o Asset Alocation e o Buy&Hold, você terá mais liberdade e tranquilidade num futuro próximo; com disciplina na execução, você irá usufruir de mais tempo, mais dinheiro, e sem a dependência de um emprego formal, pois você estará gerando renda passiva e fluxo de caixa com os seus investimentos.
Nesse cenário, você se torna livre para escolher o que deseja e pode começar a fazer um trabalho paralelo pelo prazer e não pelo dinheiro, além de passar mais tempo com sua família e ter mais tempo para se divertir e praticar os seus hobbies preferidos. Essa realidade é plenamente possível e eu sou um exemplo de caso – passei por crises como a do subprime, em 2008, tentei daytrade e swingtrade, mas felizmente tive contato com as teorias de longo prazo e meu patrimônio tornou-se robusto e saudável.
Você saberia me dizer o que ocorreria com sua carteira de investimentos se a bolsa desvalorizasse -60% em apenas 5 meses? Ou se a Selic subisse para 15%? Ou caísse para 5%? E a inflação chegando nos dois dígitos?
Saber o que fazer em diversos cenários é essencial para o sucesso do investidor no longo prazo. Você precisa saber o que fazer nestes momentos de pânico e euforia, porque são nesses atos do mercado que a maioria entrega os ativos por preços de bananas. É onde o dinheiro troca de mãos.
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Outro conceito muito importante, que veremos no próximo artigo, é sobre desenvolvimento de mentalidade. Muitos dizem que isso tem origem familiar e que ricos ou empreendedores vêm de famílias com essa linhagem. Não se deixe enganar, isso é um mito! Se for analisar os mais ricos do mundo hoje, todos eram pobres e desenvolveram o mindset. Não perca o artigo da próxima semana, mas por hora, bom feriado a todos, e feliz dia do TRABALHO!!!
“Invista energia no seu emprego hoje e poderá investir dinheiro no seu negócio amanhã.” - Fabio Centeno
Considerações Finais:
Está aí, uma oportunidade na qual eu não tive no inicio da minha jornada, hoje com experiência e sempre desenvolvendo mais aprendizado posso me dar ao luxo de ajudar outras pessoas.
Alguns irão dizer: "é mais um vendendo curso", quem aguentou todo período de crise nos anos anteriores, sabe como isso é muito importante. Hoje o investidor tem excesso de informação, mas a maioria não tem experiência de mercado.
O efeito bulmarket não forma bons investidores, eles entram pela ganancia, esses mesmos vão ser os que irão se desesperar se o índice cair 15% por exemplo, eles irão vender pra mim bem barato, pois eu vou estar preparado para isso. Se quer ver evolução patrimonial segue a oportunidade e para de mimimi!!!
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